sábado, 30 de outubro de 2010

Olhos Vermelhos nas Fotos


Quem nunca ficou com os olhos vermelhos em alguma foto do álbum da vovó que atire a primeira pedra. Em alguns casos, o efeito é tão forte que a pessoa chega a se assustar. Mas por que isso ocorre?

Tudo acontece devido à retina, região do fundo dos olhos que é revestida por inúmeros vasos sanguíneos. Como o sangue é vermelho, quando a luz do flash das máquinas fotográficas consegue penetrar nessa região, a imagem refletida pode ficar meio avermelhada.

Nem sempre o efeito ocorre, pois não são todas as vezes que a luz do flash consegue penetrar nessa região do olho, visto que a pupila, que é da cor preta, se contrai e impede a passagem da luz. Por esse motivo, é bem mais provável que uma pessoa fique com os olhos avermelhados nas fotos tiradas em ambientes escuros, pois sua pupila se dilata e permite a entrada de luz na retina.

Hoje em dia, existem recursos nas próprias câmeras, que emitem luzes antes do flash com o fim de contrair a pupila e evitar o efeito indesejável.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

LUTO


Diante da morte de um ente querido, os adultos por desconhecerem o psiquismo infantil, não favorecem o entendimento e o processo de luto diante da perda, pois a morte ainda é um tabu para a nossa sociedade e na maioria das vezes os adultos não conseguem aceitar a idéia da morte.

A criança tem condições de construir o conceito de morte à medida que ocorre o desenvolvimento cognitivo. A forma como as crianças reagem ante a morte de um de seus progenitores depende da criação que receberam antes da perda. Pais que expuseram os filhos a situações de perdas significativas favorecem maiores recursos internos para que a criança lide com essa situação.

A forma como é comunicada a morte para a criança também é algo importante para o processo de elaboração de luto, é necessário evitar expressões como: "descansou", que leva a criança a fantasiar a volta da pessoa.

As crianças podem ser mais feridas pela negação da morte, por parte dos adultos, do que pela exposição à experiência da perda, uma vez que esta negação pode bloquear o processo de luto.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Contos Infantis


Os contos infantis vivenciados durante a infância auxiliam as crianças a se desenvolverem em todos os sentidos. Contar histórias para uma criança é uma forma de demonstrar afeto, assim como segurá-la no colo.

Um ato simples como esse pode estimular o desenvolvimento psicológico, cultural e emocional. A criatividade também é estimulada, fazendo com que a criança desenvolva a imaginação e encare os medos.

Os contos infantis propiciam à criança uma forma lúdica de aprender. Contribuindo na formação do ser humano, onde costumes e valores são passados.

O “era uma vez” dos clássicos contos infantis possibilita a identificação das crianças com os personagens, onde medos, angústias e conflitos podem ser trabalhados.

Algumas questões como o receio do abandono pelos pais, a insegurança e o medo de crescer fazem parte do mundo interior dos pequenos e podem ser vistas como temas principais das histórias infantis. 

Interpol


Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) é uma organização policial internacional que visa o combate a diversos tipos de crimes por meio da associação de agências de aplicação da lei de muitos países. Embora o trabalho da Interpol não tenha tanto glamour como é mostrado nos filmes, é de suma importância para o combate ao crime, especialmente o crime organizado e o terrorismo.

A organização não é uma agência policial comum, uma vez que não cumpre mandatos de prisão, nem possui presídios. O que a Interpol faz é servir como um elo entre os aplicadores da lei de um país com os de outro, ou seja, é uma espécie de “ponte” entre os países em prol do combate ao crime. Caso um suspeito da polícia brasileira esteja na Itália, por exemplo, é a Interpol que é acionada, e não as autoridades policiais italianas diretamente.

A Interpol surgiu por meio da criação da Comissão de Polícia Criminal Internacional, com sede em Viena, Áustria, em 1923. Para cumprir seus objetivos, a organização internacional conta com uma enorme base de dados de pessoas procuradas em todo o mundo, impressões digitais, informações de passaportes e até amostras de DNA. Além de sua sede, situada em Lyon, França, a Interpol conta com escritórios regionais na Argentina, El Salvador, Tailândia, Côte d'Ivoire, Quênia, Zimbábue e Nova York, que funciona como uma ligação especial com a ONU. Para manter toda essa estrutura, cada país associado contribui com uma quantia monetária, que varia conforme a grandeza de sua economia. Em 2007, o orçamento da Interpol foi de 44,7 milhões de euros. 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Os banhos de antigamente


Nos dias de hoje, o hábito de tomar banho se transformou em uma questão de higiene e até em momento de entretenimento. Cada dia mais, designers e decoradores investem na construção de espaços amplos onde a pessoa tem a oportunidade de relaxar e esquecer os problemas cotidianos. Em algumas residências, o espaço do banheiro chega a ser maior que o da própria cozinha. Além disso, buchas, cremes, xampus e sabonetes complementam esse momento onde buscamos conciliar higiene e prazer.

Para muitos, isso parece ser coisa simples e trivial. No entanto, se dermos uma olhada nos períodos históricos, descobriremos que as coisas nem sempre foram assim. O hábito de tomar banho e as formas de se cuidar da higiene corporal variou muito de acordo com os conceitos de saúde e doença de certo período. Além disso, os produtos e instrumentos empregados nessa tarefa eram bastante diferentes daqueles que hoje imperam nos banheiros.

No mundo greco-romano, o banho era uma ação realizada de forma coletiva. Várias termas eram construídas para que gregos e romanos pudessem cuidar de seu corpo. Para retirar a sujeira acumulada na pele, esses povos utilizavam uma ferramenta conhecida como strigil. O strigil consistia em uma espátula de ferro com trinta centímetros que era esfregada na pele depois que o corpo era todo besuntado com uma espécie de óleo. Em alguns casos, os escravos eram responsáveis pela limpeza de seus senhores.

Quando realizamos uma viagem para algum lugar inóspito ou limitado em recursos, o famoso banho de caneca acaba sendo a única alternativa para manter o corpo limpo. Na verdade essa ideia é bem antiga. Na Antiguidade, a ausência de redes encanadas e esgotos era suprida com a utilização de copos e bacias que permitiam a realização do banho. Geralmente, as pessoas se sentavam em uma cadeira enquanto despejavam pequenas porções de água nos lugares a serem higienizados.

Mediante tantas dificuldades e a limitação de recursos, você já deve estar aliviado por ter o inestimável privilégio de fazer uso de uma cheirosa e suave barra de sabão. Pois saiba que os antigos também pensaram nisso! Os babilônios realizavam uma mistura com gordura animal e cinzas vegetais para passar no corpo e no cabelo. Entre os egípcios a receita era um pouco mais elaborada, levando cinzas, bicarbonato de sódio e argila.

Entre os orientais, a necessidade de se higienizar a pele era intercalada pelo uso de pedra ou cerâmica para se esfoliar a camada mais superficial da pele. Para aliviar a agressão do processo, terminavam seu banho com a aplicação de água de flor de laranjeira, pentes, pastas e perfumes. Em algumas culturas do mundo oriental, esse tipo de procedimento ainda pode ser visivelmente reconhecido.

Os luxos e regalias que hoje temos na hora do banho apareceram há pouco tempo. Na Inglaterra do século XIX, as banheiras começaram a se popularizar entre as famílias mais abastadas. Em algumas residências, os empregados se apressavam para instalar a banheira no quarto com água quente antes que seus patrões chegassem em casa. Já o chuveiro elétrico, só ganhou mais espaço com o processo de urbanização das sociedades contemporâneas e a ampliação das redes de energia.

Por Rainer Sousa
Mestre em História

sábado, 23 de outubro de 2010

Sonambulismo


O sonambulismo é um distúrbio que ocorre durante o sono. O indivíduo quando está dormindo consegue levantar da cama, andar, falar e até realizar alguns tipos de atividades rotineiras.

O distúrbio normalmente se manifesta nos estágios 3 e 4 do sono não-Rem. O sono NRem corresponde a 75% do sono total e é dividido em quatro estágios que se inicia com sonolência e termina após, aproximadamente, 40 minutos de sono, fase em que o indivíduo dorme profundamente.
O sonambulismo é desencadeado em pessoas que possuem as ondas cerebrais emitidas pela ponte cerebral com característica irregular, o que as impede de inibir as funções motoras do organismo, fazendo com que essa permaneça ativada mesmo com o consciente dormindo. Nesse período o indivíduo não sabe o que está fazendo, de forma que ao acordar não se recorda de nada, pois inconsciente fica em repouso.

A duração do estado sonâmbulo é variável, pode durar de poucos segundos a vários minutos e terminar de forma espontânea ou interrompida, quando alguém acorda o sonâmbulo. Ao detectar o sonambulismo de um indivíduo é importante que sejam retirados dos ambientes objetos que podem apresentar risco de acidente.

O sonambulismo pode ocorrer na infância de forma temporária, se não desaparecer na infância pode se manifestar na fase adulta, nesse caso deve-se fazer um estudo minucioso sobre o caso. Na infância, o sonambulismo influencia a criança a urinar em armários, plantas e outros locais inapropriados.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Timidez


A timidez é um padrão de comportamento que ocorre em qualquer indivíduo em face de determinada situação. Existem pessoas que possuem maior concentração desse comportamento, ou seja, sentem-se tímidos em inúmeras situações ou até mesmo na maioria delas, o que pode provocar timidez crônica e até fobia social.

Um indivíduo tímido sente medo de dizer besteiras, falar errado, de não ser aceito, de não ser compreendido, de ser rejeitado pelas pessoas, tornando assim seu comportamento cada vez mais acentuado, já que com o passar do tempo o sentimento do medo tende a se elevar. Dessa forma, o indivíduo passa a sentir insegurança, baixa auto-estima, depressão, ansiedade e ainda sente-se inferior aos demais.

No período da adolescência a timidez torna-se mais evidenciada, pois nesse período o organismo, bem como o psicológico, passa por uma grande transformação que exige do adolescente uma rápida adaptação.

Quando a timidez atinge o nível crônico, ou seja, quando ocorre em todos os convívios sociais, o indivíduo não consegue se comunicar com pessoas estranhas a fim de fazer novas amizades, não fala em público, não consegue falar com autoridades, podendo até ter dificuldades em se relacionar com pessoas de sua própria família resultando no seu isolamento total.

A partir da timidez crônica, a fobia social ocorre facilmente,essa é uma situação patológica, ou seja, já é considerada como doença. Na manifestação da fobia social, o indivíduo apresenta ansiedade, tremores, falta de ar, tonteira, diarréia e sudorese. Diante dessa situação, o indivíduo já passa a ter necessidades de ser tratado por um especialista, pois precisa de medicamentos que inibam sua ansiedade e terapias para que seus medos sejam trabalhados e aceitos. 

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Os pecados dos papas


Ao longo da Idade Média, a disseminação do cristianismo abriu caminhos para que a Igreja se transformasse na mais importante instituição da época. Ao mesmo tempo, o fato de monopolizarem o acesso ao conhecimento e o poderio econômico alcançado pelo recebimento de bens e terras foram alguns dos pressupostos fundamentais que também explicam esse poder. Com isso, os membros da Igreja tiveram força para interferir em decisões políticas e moldar o comportamento da sociedade feudal.
Em muitas situações, notamos que os integrantes da Igreja tiveram a capacidade de interferir no comportamento das pessoas condenando determinadas práticas e exigindo o cumprimento de outras ações que, de modo geral, deveriam garantir a salvação espiritual do indivíduo. No entanto, vemos que, em diversas situações, a Igreja mergulhou em uma séria crise moral ao não ter esse modo de agir e pensar cumpridos pelos seus próprios representantes.
Por volta do século IX, a Igreja divulgou um documento em que o imperador romano Constantino teria concedido autoridade política para os chefes da Igreja através da chamada “Doação de Constantino”. Por muito tempo, esse documento foi dado como legitimador da interferência papal em diferentes assuntos que rondavam a Europa Feudal. Contudo, diversas investigações feitas sobre a legitimidade desse termo concluíram que o documento se tratava de uma farsa completamente descabida.
Chegando ao ápice da Idade Média, entre os séculos VIII e XII, percebemos que o poder papal já despertava a cobiça de várias autoridades clericais da época. Cada vez que o posto papal ficava vago, os principais bispos e cardeais da Europa entravam em séria disputa pela conquista do cargo. Entre os casos mais graves dessa disputa, destacamos o caso do Bonifácio VII que, em 974, estrangulou o papa Bento VI para assumir a mais importante posição da Igreja.
Mesmo aqueles pecados capitais considerados de menor importância também eram vez ou outra ignorados pelos papas. No ano de 1471, o papa Paulo II morreu depois de degustar sozinho dois melões inteiros. Ainda hoje, suspeitam que o papa glutão tenha sido envenenado. Já o “esquentado” Júlio II tinha o péssimo hábito de resolver as suas diferenças no braço. Certa ocasião – tomado pela mais pura ira – espancou um bando de cardeais que simplesmente se recusara a cavalgar com ele em um dia nevado.
Em seus primórdios, os membros da Igreja poderiam casar e consumar o ato sexual. Contudo, na medida em que a instituição aumentava suas posses, o celibato foi imposto a todos aqueles que adentravam os quadros clericais. Mas o celibato nunca chegou a ser seguido à risca. No século XVI, por exemplo, o papa Alexandre VI também era conhecido pela sua extensa prole de filhos – obtidos com três diferentes mulheres – e pelo seu intenso caso com a bela Giulia Farnese.
A existência desses deslizes cometidos por figuras centrais da Igreja revelam um tempo em que a autoridade clerical exacerbou os limites das regras morais por eles mesmos difundidas. Ao longo do tempo, o aparecimento das religiões protestantes e a diminuição da esfera de interferência da religião da sociedade mudaram tal situação. Atualmente, observamos que diversos membros do clero se interessam na reavaliação de diversas atribuições e exigências ligadas à vida religiosa dos dirigentes católicos.
Por Rainer Sousa
Mestre em História

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Splash de comparação | Serra 45 Presidente do Brasil

Splash de comparação | Serra 45 Presidente do Brasil

O susto faz o soluço parar?


Soluço é uma contração espasmódica e involuntária do diafragma, um fino músculo em forma de cúpula e principal responsável pela respiração humana. O diafragma é auxiliado pelo nervo frênico, que está situado logo acima do estômago. Esse nervo está diretamente relacionado com o soluço, uma vez que essas contrações ocorrem devido a uma irritação do mesmo.

Existem diversas recomendações caseiras indicadas para acabar com essas contrações; uma delas afirma que o soluço é cessado quando a pessoa leva um grande susto. Essa afirmação é verdadeira: quando uma pessoa se assusta, seu organismo libera a substância adrenalina, que restabelece o funcionamento normal do nervo frênico e cessa o soluço.

No entanto, como não é possível se assustar propositadamente, a medida mais indicada para acabar com o problema é prender a respiração por alguns segundos, já que o gás carbônico em um nível mais elevado faz o nervo frênico voltar ao normal.


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Déjà vu


É muito comum vivenciarmos situações de déjà vu, quando falamos algo e temos a impressão de que já havíamos falado com as mesmas palavras, ver uma pessoa pela primeira vez e achar que a conhece de algum lugar. Muitas pessoas tentam encontrar explicações para esse acontecimento, mas até hoje não há nada que comprove as causas do déjà vu, isto é, não há uma explicação satisfatória para essa sensação. Essa expressão vem da língua francesa e quer dizer “já visto”, e é exatamente essa a impressão que temos, de que estamos vivenciando situações já vividas. Como isso acontece ainda é um mistério a ser desvendado. São muitas as teorias criadas para explicar essa sensação, das quais se destacam:

1ª – Déjà vécu: uma situação vivida. Estabelece que todas as pessoas já tiveram essa sensação pelo menos uma vez na vida. Ocorrem ocasionalmente, leva a nossa mente a ter a sensação de que aquela cena já foi vivenciada há algum tempo. Mesmo não sendo provada nenhuma ligação, o déjà vécu acomete, em sua maioria, pessoas entre 15 e 25 anos de idade. As teorias são de que a situação teria sido lida previamente ou vivenciada numa vida anterior, definição não muito aceita uma vez que essas ocorrências nunca poderiam recriar a situação com exatidão, tanto pela falta de sentido quanto pela diferença do ambiente vivido.

2ª - Déjà senti:  descrito como algo "já sentido". Esse é exclusivamente para um acontecimento mental, sendo uma memória recente, ou seja, ligado a acontecimentos recentes.

3ª - Déjà visite:  Esse está ligado a lugares novos, levando o indivíduo à ideia de que já esteve naquele local. 
 

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Síndrome da pressa

A síndrome da pressa é um problema psicológico e comportamental que acontece com várias pessoas da atualidade. As pessoas costumam dizer que 24 horas é pouco tempo para realizar tantos afazeres, porém, como já dizia: “Quem tem pressa como cru”. As características típicas da síndrome são: tensão, hostilidade, impaciência ao esperar, valorização da quantidade e desvalorização da qualidade, sono agitado, inadmissão a atrasos, busca por substâncias que controlam as emoções, interrupção da fala de terceiros, passos rápidos e outros.

Diretamente ligada ao estresse e ao corre-corre diário, a síndrome da pressa altera:
- o convívio com outras pessoas, já que é sempre apressada na realização de suas tarefas;
- a saúde do indivíduo, já que não consegue se alimentar com calma, isso quando se alimenta;
- o trabalho, já que assume muitas responsabilidades e delega poucas coisas a terceiros; entre outras áreas afetadas.

A síndrome da pressa não é reconhecida e nem classificada na psiquiatria, porém é conhecida e estudada desde 1980. Desde os primeiros estudos são detectadas alterações na auto-estima e na confiança do apressado, pois normalmente busca realizar uma quantidade de tarefas fantasiosas, ou seja, quase impossível. Dessa forma, os sentimentos de frustração, autocobrança e incapacitação podem acarretar em outros problemas mais graves.

A mudança da rotina é a única forma de inibir a síndrome da pressa, já que essa ainda não tem tratamento específico, a não ser se estiver ligada à ansiedade ou a altos níveis de estresse. Para melhorar a qualidade de vida e conseguir dar uma freada na pressa é importante relaxar com músicas leves, observar a natureza, dedicar-se mais à família, realizar tarefas fora do contexto diário, organizar as tarefas diárias priorizando as mais importantes, dormir no mínimo oito horas e alimentar-se de maneira saudável.

sábado, 16 de outubro de 2010

Solidão

Solidão é um estado mental de isolamento, de quem está só, de sentir-se separado dos outros, essa faz com que as pessoas se sintam rejeitadas, com sentimentos inconscientes de culpa, hostilidade e insegurança que bloqueiam a comunicação com os outros.

O comportamento apresentado pelas pessoas solitárias pode ser uma forma de defesa contra traumas, sofrimentos e rejeições vivenciadas até mesmo na infância, revelando o medo do amor através do isolamento.

É possível estabelecer uma ligação destes comportamentos com as circunstâncias em que são submetidas às crianças, prematuramente, pois mesmo com poucos recursos mentais para compreender o afastamento, a ausência, a indisposição e a falta de habilidade dos pais para amá-la, elas lidam com essas situações diariamente nos dias de hoje, onde cada vez mais os pais se ausentam do convívio com os filhos, sejam por motivos profissionais ou outros.

Diante disto, todas as vezes que a criança procura amor, teme ser rejeitada ou abandonada, pois esta vivência que foi difícil para ela proporciona a instalação da crença de que ela não é digna de amor; crença esta que norteia sua vida, repercutindo assim em dificuldade no desenvolvimento da auto-estima.

A origem essencial da solidão é o medo de amar, este pode ser visto no comportamento de fuga, ciúme e competição.

Uma forma de lidar com a solidão é demonstrando os sentimentos, através de atitudes de doações em relação ao outro, ou seja, tomar a iniciativa de interessar e amar o outro.

A cura para a solidão pode estar na decisão de amar.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Por que o riso é contagiante?

Você já riu de alguma coisa sem motivo, só porque viu alguém rindo também? Todos nós já passamos pela situação de um riso contagiante. Se isso era apenas um senso comum, após o estudo feito pela University College London, da Inglaterra, o lema “sorria e o mundo inteiro vai sorrir com você" parece ser mais verdadeiro do que nunca.

Os cientistas descobriram que tudo isso ocorre devido à ação dos chamados "neurônios-espelho". Essas células cerebrais, localizadas no córtex pré-motor e no lobo parietal inferior, são de importância fundamental na imitação e aquisição da linguagem. Dessa forma, as mesmas despertam a compreensão do significado de gestos e expressões corporais que vemos e fazem com que nós imitemos aquilo. Já em relação ao motivo dessa reação, não se sabe exatamente, porém o mais provável é que a mesma possa ser um artifício natural que ajuda na integração social do indivíduo.

Também podemos comprovar esse mecanismo em outras situações, como no caso de uma pessoa bocejar após ver outra bocejando, por exemplo. 

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

As piores epidemias da História


No mundo contemporâneo vivemos uma situação, no mínimo, contraditória. A tecnologia e o conhecimento que permitem a cura de várias doenças vêm causando também o surgimento que novas epidemias que amedrontam diversas populações. Em geral, a utilização de alimentos geneticamente modificados, os agrotóxicos e a própria degradação da natureza em si são os fatores fundamentais que explicam o surgimento das epidemias, que não são nenhuma novidade na história humana.

Há mais de 3000 anos, os egípcios sofreram com um terrível surto de varíola que atingiu vários membros desta antiga civilização. A mesma doença, séculos mais tarde, atormentou o Japão (séc. VIII) e serviu como elemento de dominação das populações nativas da América, quando, no século XVI, os colonizadores espanhóis transmitiram a doença para os astecas.

No século V a.C., o mundo grego estava vivenciando um terrível conflito interno que colocava atenienses e espartanos em lados opostos. Conhecida como a Guerra do Peloponeso, esta contenda militar acabou assinalando a derrota dos atenienses. Segundo os relatos da época, como se já não bastasse a habilidade militar de seus inimigos, os atenienses foram acometidos por uma terrível e misteriosa doença que ficou conhecida como a “grande praga de Atenas”.

Continuando ainda pelo mundo antigo, também devemos destacar a malária como uma doença já reconhecida pelos romanos. Na época, não sabendo a relação entre o mal e a picada do mosquito Anopheles, eles acreditavam que a malária seria contraída em regiões impregnadas de “ar ruim”. Não por acaso, como medida preventiva, buscaram aterrar as regiões pantanosas que encontravam. Atualmente, cerca de 250 milhões de pessoas ainda sofrem com essa terrível anomalia.

No período medieval, o movimento cruzadista foi útil para que a população europeia fosse acometida pela lepra. Os soldados cristãos que eram atingidos pela doença, ao invés de serem vistos com repulsa, tinham suas mãos beijadas em reconhecimento de seus feitos sagrados. Dois séculos mais tarde, por conta das péssimas condições de higiene das cidades, a Peste Negra acabou matando 25 milhões de europeus em apenas três anos.

Ao contrário do que se pensa, a falta de planejamento dos espaços urbanos ainda serviu para a contração de outras doenças ao longo do tempo. No século XIX, vários centros urbanos asiáticos, europeus e americanos foram assolados com os efeitos devastadores da cólera. De maneira semelhante, os efeitos da febre tifoide foram decisivos para que grande parte dos soldados napoleônicos morresse durante o precipitado avanço dos franceses contra as gélidas e miseráveis terras russas.

No século passado, os horrores da Primeira Guerra Mundial não poderiam ser relacionados somente ao poderio bélico dos países envolvidos no combate. A gripe espanhola acabou matando cerca de 20 milhões de pessoas que viviam na Europa ou passaram por lá entre os anos de 1914 e 1918. No fim desse século, a geração do “amor livre” ficou aterrorizada quando, na década de 1980, a AIDS se transformou em uma terrível epidemia que hoje acumula um índice de 35 milhões de infectados.

Por Rainer Sousa
Mestre em História

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Hipnose


A hipnose é um método que altera o estado de consciência de indivíduos que se mostra simultâneo ao estado natural quando esse se encontra problemático em alguma parte do seu psicológico. Por meio da hipnose consegue-se ter acesso direto às informações contidas no inconsciente de forma a descobrir as causas do problema existente e ainda redirecioná-lo para induzir o indivíduo a tomar diferentes decisões.

A hipnose é utilizada em pessoas com depressão, síndrome do pânico, ansiedade, fobias, transtornos, bulimia, dependência de drogas, sonambulismo, estresse, obesidade, gagueira, TOC, timidez e outros. De forma a encurtar o tratamento tradicional para tais problemas, a hipnose atua como um tratamento complementar aos já usados para cada fim.

Durante o transe hipnótico acontecem situações únicas que jamais acontecerão igualmente, pois, assim como os dias, não existe uma situação igual quando se está hipnotizado. Existe um processo que ocorre durante o transe hipnótico: o chamado rapport, é a primeira fase que se manifesta quando o indivíduo se solta para o tratamento, a catalepsia é a segunda fase que se manifesta por extremo relaxamento por parte do indivíduo. Em terceiro estágio há a distorção do tempo onde o indivíduo não consegue identificar o presente tempo, alterando-o para mais ou para menos. A pessoa tem amnésia, hipermnésia, regressão e progressão da idade, alucinações, escrita automática onde a pessoa hipnotizada escreve respondendo ao comando do especialista, anestesia e movimentos ideomotores que são automáticos como repuxos e tremores.

Normalmente uma sessão de hipnose acontece em um período de uma hora, sendo que a quantidade a ser realizada varia de acordo com a necessidade de cada indivíduo. Pessoas com surtos psicóticos, com problemas cardíacos, hipertensão, não devem ser hipnotizados, pois durante o transe hipnótico tais pessoas podem sofrer fortes emoções alterando mais ainda seu estado de saúde, trazendo complicações.

É importante ressaltar que a hipnose nada tem a ver com regressão, pois como parte de tratamentos psíquicos trabalha no inconsciente da pessoa com o objetivo que encurtar tratamentos.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Enem: eu vou fazer e você?

Eu, como muitos outros jovens da minha idade estou naquele momento crucial para minha vida. Final do terceiro ano é aquela coisa, todo mundo se preparando para o vestibular e para o Enem. O Exame Nacional do Ensino Médio surgiu como uma simples prova de avaliação do desempenho dos estudantes de escolas públicas e particulares do Brasil, e hoje, serve até como ingresso em algumas faculdades, ao invés do vestibular.
Mas como é que ele funciona? A prova é similar ao exame do Vestibular, mas com uma diferença primordial: as questões são multidisciplinares. Se no vestibular uma questão de física só cobra conhecimentos dessa matéria, no Enem a mesma questão poderia exigir noções de química e matemática também, por exemplo.

Além disso, é uma prova mais tranqüila, com textos, imagens, gráficos e charges, que incentiva o aluno a pensar ao invés de acionar o “decoreba”.

Pra participar do Enem você só precisa ter concluído ou estar no último ano do Ensino Médio. Se estiver fazendo o 3º ano em escola particular, você precisa pagar uma taxa de inscrição de R$ 35, e se estudar em escola pública, fica isento dessa taxa.

Fazendo esse Exame você ajuda o Ministério da Educação a avaliar a qualidade do ensino médio em escolas públicas e particulares do Brasil e, dessa forma, saber de que forma deve intervir pela melhoria da educação. Além disso, muitas universidades, faculdades e centros universitários do país aceitam a boa média no Enem como forma de ingresso em um curso superior.

Assim, se você se sair bem na prova do Enem, pode utilizar essa nota pra entrar pra universidade sem ter que fazer vestibular. Se a faculdade de seu interesse não utiliza esse critério, no mínimo, a média do Enem lhe ajudará a conseguir bônus em sua nota do vestibular.

Outro ponto a favor é a participação no ProUni – Programa Universidade Para Todos. Só pode tentar uma bolsa universitária do ProUni o aluno que tiver participado do Enem (além de outros critérios sócio-econômicos), com um bom desempenho. Portanto, mesmo que você não passe no vestibular de uma universidade pública, o Enem pode lhe ajudar a entrar em uma universidade particular com bolsa parcial ou integral.

A prova do Enem é aplicada apenas uma vez ao ano, mas sua média pode ser utilizada para candidatura às bolsas do ProUni nos dois semestres do ano seguinte (já que o ProUni é semestral).

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sonhos que fazem sentido


Sonhos são definidos como atividades mentais ativadas pelo inconsciente quando as pessoas estão dormindo. O sistema límbico (hipocampo e amígdala) presente no cérebro é responsável por essa atividade, esta mesma região cerebral comanda a construção da memória.

Não pense que os sonhos só retratam coisas positivas, em contrapartida existem os pesadelos (sonhos ruins). Pesquisas revelam que aparecem como uma resposta do organismo às emoções muito intensas (desafios decorrentes do dia) ou que ainda vão acontecer. O médico francês François Rabelais, ainda no século 16, associou a ingestão de comidas pesadas antes de dormir com pesadelos.

Mas nem todo sonho ruim vem somente para tirar nosso sono, conheça agora os maiores sonhos da História:
A Bíblia traz no livro de Gênesis (cerca de 1450 a. C.) o relato de sonhos que mudaram o destino de um povo. Estamos falando dos sonhos interpretados por José do Egito, eles não eram nada animadores: vacas gordas que engoliam vacas magras. O hebreu José estava prevendo, através dos sonhos de Faraó, que o país enfrentaria sete anos de fartura (muita comida) e outros sete anos de adversidades (fome e pobreza).

Os sonhos podem associar também as informações guardadas em nosso cérebro: conceitos, fórmulas, ideias.

- A ideia de nomear o personagem Frankenstein com este difícil nome surgiu de um sonho da escritora inglesa Mary Shelley em 1817.

- A famosa música “Yesterday” foi revelada ao músico inglês Paul McCartney através de um sonho em 1964, ao acordar o músico compôs a música que embalou sua noite.

Na Ciência, sonhos revelaram as descobertas de Friedrich Kekulé (1829 -1896) e Dmitri Mendeleev (1834-1907):
- Kekulé, em uma noite do ano de 1865, sonhou com uma estrutura Hexagonal que veio a ser a molécula de Benzeno. Kekulé pôs seu sonho em prática.

- Mendeleev, em 1869, teve um sonho que inspirou a organização da Tabela Periódica: os elementos se encaixavam em uma tabela que se subdividia em períodos e famílias.

Como acabamos de ver, os sonhos podem revelar algo da própria realidade, personagens que fizeram parte de sua noite podem estar lhe dizendo algo, fique atento!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Qual a pior dor do mundo?


Segundo os dicionários da língua portuguesa, dor é uma sensação penosa e desagradável, em qualquer parte do corpo. A melhor forma de se medir a intensidade de uma dor é perguntando para uma pessoa que está sofrendo. O indivíduo deve dar uma nota de 0 a 10 à intensidade da dor, compondo a “escala da dor”. Nessa escala, 0 é a ausência de dor e 10 é a pior dor do mundo.
As doenças a seguir foram classificadas como àquelas que mais causam dor e receberam notas entre 9 e 10 pontos na “escala da dor”:

Cólica renal: dor aguda que varia de intensidade, é provocada por pedras (cálculos) no rim ou no ureter.

Cólica biliar: é uma dor provocada pelo entupimento total ou parcial dos canais que conduzem a bile.

Lombalgia aguda: é uma dor na região lombar que dura em média três meses.

Neurite herpética: são dores nevrálgicas, coceiras, formigamentos, febre, dor de cabeça, aparecimento de vesículas na pele semelhantes a herpes.

Gota: é uma doença que provoca uma crise muito forte de artrite, causando uma dor muito forte ao gotoso.

Hipertensão intracraniana: é caracterizada por uma forte pressão intracraniana, que provoca dor e essa aumenta a ponto de tornar-se insuportável.

Enxaqueca severa: são fortes dores na região do crânio, rosto e pescoço.

Dor de dente: são dores intensas, capazes de provocar calafrios e choro no indivíduo. As dores só cessam através de tratamento e medicamento adequado.

Dor do parto: é uma dor intensa capaz de provocar desmaio da gestante, nesse tipo de parto são feitos alguns “piques” (cortes) sem anestesia para liberar a passagem do feto.

Infarto: o infarto agudo do miocárdio causa dor súbita aguda no músculo cardíaco.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Ler emagrece


Quem nunca achou que uma pessoa com ótima aparência física não pudesse ter uma invejável formação intelectual? Ou nunca reparou em um sujeito completamente desengonçado e logo achou que ele fosse um geniozinho excêntrico completamente desligado de qualquer tipo de vaidade? Sem dúvida, oposição entre mente e corpo não é nenhuma novidade no universo dos assuntos terrenos.
Mas será mesmo que quem “afunda” a cabeça nos livros não tem tempo algum para “puxar um ferro” na academia? Bem, essa relação pode até ser verdadeira, mas um estudo recente demonstra que a leitura pode ser um excelente modo para se perder algumas preciosas calorias. Na verdade, uma pesquisa mais generalizada já comprovava anteriormente que uma hora de leitura consome uma média de cento e vinte calorias.
Entretanto, uma rede de livrarias britânica resolveu aprofundar um pouco mais sobre o assunto, ao encomendar uma pesquisa sobre a queima de calorias em relação à leitura de certos gêneros literários. Segundo os responsáveis pela rede, a intenção era chamar a atenção do público geral com a invenção de uma sessão de livros que, teoricamente, tivessem a capacidade de queimar mais calorias. Ou seja, a intenção era reservar uma prateleira de cada loja para uma seleção de “livros que emagrecem”.
Ao final do estudo, chegou-se à conclusão de que os livros de aventura e sexo conseguem queimar uma quantidade maior de calorias. De acordo com os pesquisadores, o thriller “Polo”, do escritor Jilly Cooper, teria a incrível capacidade de consumir mil calorias. Entre os livros mais populares, “Código Da Vinci”, do aclamado Dan Brown, seria um belo consumidor de oitocentas e oitenta e cinco calorias. Será que esses argumentos numéricos poderiam atrair os mais vaidosos?
Difícil é saber se esse tipo de argumento alargaria o número de frequentadores das livrarias e bibliotecas pelo mundo. Contudo, não deixa de ser interessante o fato de que essa pesquisa quebra esse antigo antagonismo entre conhecimento intelectual e beleza física. Para aqueles que duvidam desse tipo de pesquisa, recomendamos que perguntassem sobre a sensação física que um corajoso estudante de filosofia tem ao tentar compreender a metafísica de Immanuel Kant... em alemão!

Por Rainer Sousa
Mestre em História
Equipe Mundo Educação