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quarta-feira, 2 de março de 2011
Importância dos fungos na alimentação e meio ambiente
Os fungos são organismos eucarióticos heterotróficos que se utilizam de uma variedade considerável de fontes orgânicas para nutrição. Em razão dessa característica, são grandes responsáveis pela decomposição da matéria morta, juntamente com algumas bactérias, reciclando elementos químicos que serão úteis na manutenção da vida de outros organismos. Além disso, podem executar outros papéis na natureza e ter uma participação especial na nossa alimentação.
Exemplo de tal fato é a existência de aproximadamente 600 tipos de fungos que podem ser utilizados para fins nutricionais – e também medicinais. Fonte de fibras e proteínas, são muito bem recebidos na culinária vegetariana. Basidiomicetos, como o champignon (Agaricus bisporus e A. campestris) e o shitake (Lentinula edodes) são os dois mais conhecidos, sendo bem requisitados desde os tempos mais remotos.
Já algumas espécies de leveduras são imprescindíveis na preparação da cerveja (Saccharomyces cerevisiae e S. carlsbergensis), vinho (S. ellipsoideus), saquê (S. cerevisiae), uísque (S. cerevisiae), pão (S. cerevisiae), queijo roquefort (Penicillium roqueforti), queijo camembert (P. camembert), ácido cítrico (Aspergillus lividus), dentre outros produtos.
Na agricultura, espécies como a Metarrhizium anisopliae, Beauveria bassiana e Nomuraea rileyi são utilizadas no controle biológico de besouros, cigarrinhas e outros organismos nocivos às plantações.
Finalmente, no que se diz respeito às relações mutualísticas, temos as micorrizas: associação entre raízes de plantas e determinados zigomicetos; e os liquens, que é a relação entre ascomicetos e algas ou cianobactérias. As primeiras aumentam a capacidade de absorção de nutrientes pelas plantas, enquanto o fungo recebe energia e carbono suficientes para sua sobrevivência; no segundo caso, os fungos recebem substâncias nutritivas oriundas da fotossíntese e mantém as algas (ou cianobactérias) em ambiente úmido, propiciando sua existência.
A existência de liquens permite a colonização de novos ambientes, já que estes organismos degradam rochas e auxiliam na formação do solo, propiciando o estabelecimento de novas espécies ao longo do tempo. Liquens, ainda, têm capacidade antibacteriana, e são utilizados como matéria prima na fabricação de corantes, perfumes finos, geleias e até mesmo venenos de flechas, por índios norte-americanos.
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