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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Transtornos de ansiedade
A ansiedade é uma sensação normal experimentada por todos os seres humanos, porém com a mudança de hábitos proporcionados pela modernidade essa sensação tem se intensificado, causando problemas em inúmeras pessoas. O resultado da grande ansiedade manifestada em algumas pessoas provoca o Transtorno de Ansiedade, enfermidade psíquica resultante da extrema preocupação por coisas que ainda acontecerão.
O transtorno de ansiedade provoca alguns sinais no organismo como mal-estar, irritabilidade, dor de cabeça, falta de ar, palpitações, tensões musculares, tremor, sudorese, medos, calafrios, tontura, asfixia e outros que podem ou não se manifestar em grupos.
Os transtornos de ansiedade que mais ocorrem na atualidade são Síndrome do Pânico, TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), Fobia Social, Fobias Específicas, entre outros. As mulheres têm maior facilidade de desenvolver transtornos de ansiedade, pois são mais frágeis em relação a fobias como, por exemplo, sentem medo de elevador antes mesmo que fiquem presas dentro dele ao menos uma vez.
Ao apresentar os sinais acima descritos é importante buscar auxílio psicológico, pois os transtornos afetam a rotina das pessoas tornando-as paranóicas, amedrontadas e de baixo rendimento quando se trata de atividades profissionais e do lar.
Os transtornos de ansiedade podem ser causados por fatores psicossociais, quando são relacionados ao cotidiano, e biológicos, quando estão relacionados a disfunções hormonais. O tratamento para tais transtornos se baseia em terapias e em alguns casos o emprego de calmantes.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Vaginismo
Vaginismo é um distúrbio que se caracteriza pela contração involuntária dos músculos da vagina, impedindo a penetração total ou parcial do pênis, dedos, materiais ginecológicos, ou mesmo absorventes internos; podendo apresentar sintomas fisiológicos, como náuseas, sudorese e falta de ar.
Ao contrário do que se pode parecer, a mulher acometida pelo vaginismo é capaz de sentir desejo, excitação, ter lubrificação vaginal e até mesmo atingir o orgasmo, desde que não haja a tentativa de penetração.
Acometendo aproximadamente 5% das mulheres, em todo o mundo, traumas sexuais, inibição, repressão sexual, medo de ser dominada ou abandonada após o ato, dores que ocorreram em relações anteriores, receio de contrair doenças ou engravidar, dentre outros, são os principais fatores que contribuem para esta condição. Assim, o vaginismo é classificado como primário, quando acontece desde as primeiras tentativas de coito; ou secundário, ocorrendo após um período de vida sexual normal, geralmente associado a um evento emocional ou orgânico.
Esta condição pode causar problemas de autoestima, dificuldades no relacionamento a dois e também impede que sejam feitos exames ginecológicos – fator este que pode comprometer a saúde da paciente.
Assim, o ideal é que a mulher converse com seu médico ginecologista acerca destes eventos, a fim de verificar se existe uma causa orgânica ou se, de fato, se trata de vaginismo.
Não existe tratamento cirúrgico ou medicamentoso específico para este distúrbio, sendo este basicamente focado na psicoterapia sexual, com procedimentos médicos associados. Geralmente, tem duração que varia entre quatro meses e um ano, oferecendo resultados bem satisfatórios. Em muitos casos, a presença do companheiro nestas seções pode ser bastante válida.
Ao contrário do que se pode parecer, a mulher acometida pelo vaginismo é capaz de sentir desejo, excitação, ter lubrificação vaginal e até mesmo atingir o orgasmo, desde que não haja a tentativa de penetração.
Acometendo aproximadamente 5% das mulheres, em todo o mundo, traumas sexuais, inibição, repressão sexual, medo de ser dominada ou abandonada após o ato, dores que ocorreram em relações anteriores, receio de contrair doenças ou engravidar, dentre outros, são os principais fatores que contribuem para esta condição. Assim, o vaginismo é classificado como primário, quando acontece desde as primeiras tentativas de coito; ou secundário, ocorrendo após um período de vida sexual normal, geralmente associado a um evento emocional ou orgânico.
Esta condição pode causar problemas de autoestima, dificuldades no relacionamento a dois e também impede que sejam feitos exames ginecológicos – fator este que pode comprometer a saúde da paciente.
Assim, o ideal é que a mulher converse com seu médico ginecologista acerca destes eventos, a fim de verificar se existe uma causa orgânica ou se, de fato, se trata de vaginismo.
Não existe tratamento cirúrgico ou medicamentoso específico para este distúrbio, sendo este basicamente focado na psicoterapia sexual, com procedimentos médicos associados. Geralmente, tem duração que varia entre quatro meses e um ano, oferecendo resultados bem satisfatórios. Em muitos casos, a presença do companheiro nestas seções pode ser bastante válida.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Graduada em Biologia
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Troca de pele
É um engano pensar que é apenas durante o banho que damos adeus às células mortas presentes na pele, na verdade fazemos isso o tempo todo, nossos olhos é que não são capazes de captar essa importante tarefa de nosso corpo.
A cada minuto eliminamos mais de 30 mil membranas celulares, nossa pele velha vai sendo trocada por outra novinha. Eliminamos mais de três quilos de pele por ano.
Mas para onde vai todo esse lixo celular? Sabe aquela poeirinha que insiste em ficar sobre seus móveis? Parte dela vem de ambientes externos, mas mesmo se não entrasse nenhuma partícula de poeira em sua casa, ela continuaria ali, sabe por quê? As milhares de membranas celulares, que você e sua família eliminam, se depositam sobre a superfície do ambiente onde vocês se encontram.
Um pouco de anatomia
Para entender como é feita essa troca de pele, comecemos pela composição da mesma.
A epiderme é formada por duas camadas:
1) extrato córneo (camada superior da pele)
2) extrato basal (camada inferior da pele)
O extrato córneo é composto por cerca de vinte e cinco camadas de células de pele achatada e morta, que só ficam esperando a hora certa para cair. O extrato basal é onde as novas células são produzidas, e como nosso organismo executa essa tarefa sem parar, é preciso haver uma substituição. À medida que células novas vão chegando, as velhas caem para abrir espaço para elas. A média de vida para cada célula é de três a quatro semanas.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
O transtorno de déficit de atenção
O transtorno de déficit de atenção é uma disfunção neurológica que pode ocorrer em qualquer faixa etária. Ocorre no córtex pré-frontal quando os neurotransmissores dopaminérgicos e noradrenérgicos realizam suas atividades de forma alterada. Apesar de não serem conhecidas as causas dessa disfunção, acredita-se que são estimuladas por anormalidades estruturais e ainda por disfunções neuroquímicas nas localidades subcortiais parientais e frontais.
O córtex pré-frontal, nesse sentido, realiza o inverso de sua atividade, ou seja, ao invés de ligar os neurotransmissores cerebrais, o córtex os faz permanecerem desligados fazendo com que seu desempenho seja reduzido substancialmente. Na busca pela melhoria de seus desempenhos (independente da área a ser trabalhada) os indivíduos com déficit de atenção buscam conflitos para estimular o seu cérebro utilizando outras pessoas para que percam o equilíbrio emocional e passem a gritar com eles para que tais comportamentos estimulem a atividade cerebral.
Os principais sinais que aparecem em indivíduos com déficit de atenção são: inquietude, impulsão, hiperatividade, pouca coordenação motora, dificuldade em permanecer calado, desatenção em atividades intelectuais, fácil distração, lentidão, desorganização, dificuldade em lidar com as emoções, apatia, dificuldade em esperar sua vez de falar ou de se expressar, dificuldade em ser ouvinte, dificuldade em continuar e terminar coisas iniciadas.
O tratamento para indivíduos com tal disfunção consiste na administração de terapias medicamentosas, terapias não medicamentosas, além do auxílio familiar que não deve entrar em conflito com o indivíduo.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Por que ficamos bêbados ao ingerir álcool?
O fato de ficarmos bêbados diz respeito a como as bebidas agem em nosso cérebro. O princípio de ação do álcool é atacar os neurônios (células do cérebro) e confundir a forma como eles usam três componentes químicos: a serotonina, a dopamina e o GABA (ácido gama-aminoburtírico). Essas três substâncias são neurotransmissoras, isto é, ficam o tempo todo passando de uma célula nervosa a outra.
O álcool começa a agir sobre a serotonina causando a primeira ação da bebida: a alegria. Quando o sujeito começa a sorrir demais já dá as primeiras pistas de que está ficando embriagado. Em seguida o álcool atinge o GABA e dá início aos problemas, a ação do cérebro diminui e dá espaço à sensação de mal-estar.
Por último, a dopamina é atingida e o alcoolizado perde parte da coordenação motora. Com parte dos movimentos debilitados, a sensação é de estar cambaleando (tonturas). É nesse instante que se perde o equilíbrio, podendo atingir até mesmo o chão. Por esses e outros motivos a ingestão de álcool é proibida para quem vai dirigir.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Despersonalização
A despersonalização é um transtorno que faz com que um indivíduo tenha sua percepção sobre si mesmo alterada. Caracteriza-se por sensações de irrealidade, apatia, amnésia, impressão de que está separado do corpo, perda do controle, ataque de pânico, depressão, ansiedade, sono, estresse, cansaço e outros. Dentre tais manifestações que ocorrem na despersonalização pode-se destacar a ansiedade, depressão e ataques de pânico, pois esses permanecem em maior evidência nesse transtorno.
No processo de despersonalização, o indivíduo passa a não sentir o próprio corpo, pois não consegue reconhecer o mesmo como seu. Normalmente, isso acontece quando uma pessoa passa por alguma situação traumática, desastres, acidentes e outras que de maneira física ou psicológica geram grande desespero e necessidade de refúgio.
Na despersonalização, o córtex pré-frontal responsável pelas emoções é fortemente ativado fazendo com que o sistema límbico também relacionado com emoções de forma a coordenar as mesmas seja desativado resultando em sentimentos de apatia e irrealidade. Apesar da pessoa sentir que está fora de seu próprio corpo, sabe que tais sensações são conscientes e ainda que a consciência age dessa forma para buscar controlar os agentes externos.
Por meio de técnicas de hipnose, um especialista busca trazer à consciência a integração do corpo com a realidade de forma que se consiga com clareza detectar as situações ocorridas que desencadearam o transtorno e tratá-los para que a pessoa consiga viver bem.
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